Os alunos da E. E. Leonice de Aquino Oliveira, sob a orientação da professora Mayara Pinheiro, produziram neste mês de fevereiro, contos autorais coletivamente. Toda a classe criou o enredo da história, em conjunto cada um contou um pedacinho. Vejam só o que deu!
A culpa é do destino
Em uma manhã
ensolarada de segunda-feira, uma menina chamada Aline estava na praia chupando
um picolé quando um marginal a roubou. Injustiçada, gritou:
- Filho da mãe,
roubo meu picolé, eu nem termine de chupar!
Aline saiu correndo
atrás dele, tropeçou em uma cadeira de praia e caiu no chão. Quando percebeu,
tinha quebrado o nariz e o braço. Um garoto surfista chamado Zé Augusto, decide
ajudá-la e a leva para o hospital.
Aline consegue
colocar o nariz no lugar, mesmo com a dor do braço quebrado fica encantada com
o garoto. Muito frustrada com aquela situação, eles se apresentam e começam a
se conhecer. Até que decidem marcar o primeiro encontro num quiosque da praia.
Conversaram à noite
toda, Aline até se esqueceu do braço quebrado e a cada minuto, se via mais
apaixonada por ele. Entre uma troca de olhares, rolou o primeiro beijo e assim,
marcariam um segundo encontro, mas era o último dia de Aline na Praia.
Ao despedir-se de
Zé Augusto, descobre que moravam na mesma cidade. Na volta para casa Aline
reencontra o ex-namorado e tem uma recaída, apesar da dúvida, o sentimento por
Zé Augusto era mais forte.
Aline descobre que
na volta para casa, Zé Augusto e sua família tinham sofrido um acidente na
estrada e que ele estaria internado no hospital em estado grave e que
precisaria de transfusão de sangue. Durante a visita no hospital, Aline revela
que o sangue dela é compatível com o dele e que iria salvá-lo.
Aos poucos Zé
Augusto se recuperou do trauma e teve alta do hospital. Os dois decidiram
engatar o namoro e estão juntos até hoje!
Autoria 2º B
Professora Mayara Pinheiro
Lágrimas de sangue
Era uma manhã
chuvosa de quinta feira, quando uma garota misteriosa chega à escola Leonice
para estudar no 3º B. Ela era quieta, pálida, usava roupas estranhas e andava
lentamente. Todos olharam para ela intrigados com o seu semblante triste. A
professora pediu para ela se apresentasse:
- Meu nome é
Lilith, venho do colégio Mystic Falls e tenho 17 anos.
Do nada, Lilith sai
correndo da sala e todos ficaram surpresos. A professora pediu para Andressa
verificar o que aconteceu. Ao chegar ao banheiro, Lilith estava chorando de
frente ao espelho. Andressa reparou que saiam lágrimas de sangue. Assustada,
aproximou-se e perguntou:
- Lágrimas, de
sangue?
Lilith começa a
gritar e sai correndo novamente. No espelho do banheiro, a mensagem de sangue
revela: “você é a próxima”! Andressa chama a professora para ver o que tinha
acontecido, mas chegando lá não havia mais mensagem alguma.
Lilith pediu
transferência e nunca mais foi vista. Ninguém acreditava em Andressa e desde
aquele dia, passou a ter pesadelos horríveis. Todas as noites, sonhava com a
garota ensanguentada no espelho do banheiro. Andressa não conseguia mais se
olhar no espelho, tinha insônia e olheiras profundas. Certo dia dormiu durante
a aula, assombrada pelo pesadelo, acordou gritando. Todos riram dela, achavam
que estava enlouquecendo ou usando drogas.
Então, ela decide
ir atrás de Lilith para se livrar desta situação. Andressa descobre que a garota
estava morta há muito tempo e que tudo aquilo era uma alucinação.